Sábado, 18 de Julho, de novo na FNAC do Marshopping, Porto, Portugal.
Depois da última tertúlia na FNAC, com a duração de 3 horas (fechavam às 00:00 e acabámos com as luzes mínimas da loja, a trocar as últimas palavras), um novo convite para menos de um mês depois surpreendeu e agradou. Ao que parece ainda havia espaço para mais, e assim o desafio foi aceite e de novo o pequeno palco foi ocupado. Diante dele, uma curiosa plateia composta por gente dos 9 aos 80, sentados nas cadeiras confortáveis ou de pé ao balcão, participando ou apenas sorrindo. 
Edite Amorim e uma sala cheia de gente interessada foi indo e vindo, e ouvindo mais sobre pensar grande, viagens, ideias, mudanças. Só mesmo a necessidade de comer algo (esteve-se das 18:20 às 23:20)  foi capaz de parar a conversa interminável e as questões, opiniões, interações e ideias que iam surgindo.
Um espaço com uma espécie de magia, partilhando ideias positivas baseadas em histórias reais, perspetivas reais, experiências reais. 

4 horas focadas nas coisas que facilmente esquecemos: a importância de cuidar os laços, os pequenos detalhes, a gratidão, a confiança, a importância de celebrar, a humildade, entre outros.

Magníficos momentos com gente fantasticamente interessada, mostrando que partilhar ideias é uma forma perfeitamente válida de passar um Sábado à noite!

(Fotografias por Nuno Rosa)

“Pina Bausch — Ensaio biográfico”, Cláudia Galhós, editora D. Quixote (2010).


A dança e o movimento em geral são uma grande inspiração para a THINKING-BIG. Não só pelos processos criativos envolvidos, mas também por todas as pistas extraordinariamente úteis que nos ajudam a entender a comunicação corporal, a sensibilidade, o espaço, a expressão.

Uma das  referências nesta área é certamente Pina Bausch. Pela arte em si mesma que foi capaz de criar, mas também pelos processos que usou e pelo tipo de sensibilidade que tinha, como ser humano.

Neste riquíssimo livro, escrito pela portuguesa Claudia Galhós, mergulhamos no mundo de  Pina, na sua sensibilidade, na sua forma positiva e produtiva de usar a sua insegurança como parte do seu método, na sua forma particular de "sentir mais" e de fazer os seus bailarinos, a audiência e a ela própria sentirem mais sobre o mundo. "Temos que aprender a ver mais, ouvir mais, sentir mais".
Esta coreógrafa que "não queria sentir só com os pés", defendia que "temos que aprender a ser tocados pela beleza, pelo gesto, pela respiração (...): entender sem depender do que já sabemos".

Inspirada por estas ideias Claudia Galhós complementa-as, dizendo que "quando a crise está presente, seja uma crise económica ou de valores pessoais, perguntamo-nos o que ainda podemos fazer. A resposta está em voltar a sonhar e reclamar o nosso direito à felicidade."

Um livro inspirador sobre a dança e a vida... E sentir mais.

No dia 22 de Junho, a  FNAC do MarShopping, Porto,convidou a THINKING-BIG para uma tertúlia de 40 minutos. Às 21:30, estava tudo preparado para a conversa com o tema "5 coisas que os dias por aí me ensinaram sobre Pensar Grande".
O resultado? Uma sala cheia de pessoas que ficaram até depois da meia-noite, depois das luzes se começarem a apagar e a FNAC estar totalmente vazia de clientes!

A apresentação focou-se em 5 pontos principais, apresentados através de histórias na primeira pessoa, viagens, aventuras e experiências.
1- Atenção vs Medo - Confiar
2- Humildade
3- Aceitar falhar
4- Celebrar. Sempre!
5- Gratidão pelas pequenas coisas

Depois da apresentação (que durou cerca de uma hora) os assistentes começaram as perguntas, a partilha de ideias e das suas próprias perspetivas e exemplos. 
A quantidade de histórias foi crescendo quando pessoas que passavam simplesmente pela loja também decidiam ir ficando e partilhando, como a menina de 9 anos que se instalou comodamente e falou sobre a sua experiência com a educação positiva na escola.  
Falou-se sobre a vida, sobre amigos, preconceitos, medos,  educação, ajudar outras pessoas, entre tantas outras coisas.

Uma experiência formidável, a provar que ainda se é capaz de ficar quase 3 horas a beber um chá ou uma cerveja e deixar as ideias fluirem, focados na melhor parte da vida, no que funciona, no que há que cuidar.

No final, em vez de uma repreensão pelo excesso de tempo de usurpação do palco, chegou um novo convite para daí a menos de um mês! 
Esperam-se ainda mais pessoas para partilhar esta forma de estar.

PS- Um grande "muito obrigada" ao João Rei Lima, da JWorks (http://www.jworks.pt/site/)  pela gravação vídeo de toda a tertúlia e à Joana Monteiro por fazer possível este evento através de um convite criativo. 

(Fotografias por Nuno Rosa) 

Fotografia de Edite Amorim, Barcelona, Maio'12 

Parei para pensar no que me faz uma Emprendedora. Não de negócios e projetos, mas também uma empreendedora de vida. O que faz de mim um ser que constrói, que produz, que acontece.
Parei porque a ação acontece e não dá tréguas de pensar no que está a acontecer. Antes o "Aconteceu" surge, fácil, a posteriori. Mas eu não quero viver a posteriori. Eu quero viver o momento, saborear o processo, consciente, presente e com intenção de perceber o que (me) acontece.

Por isso parei. E percebo no parar a chave do bom acontecer. O parar. As tardes em leitura de pés ao alto no sofá. Os intervalos de trabalho a ler banda desenhada. Os passeios de bicicleta ao regressar a casa. Os cafés tomados enquanto pinto com aguarelas que borratam. As conversas intermináveis sobre metafísicas ou futilidades. Os passeios ao fim da tarde a ver a praia dos pescadores. As viagens de comboio ou autocarro sem fazer nada, a ver, a ver... Ouvir uma playlist de música favorita a usar só a audição, imóvel ou a balançar os pés, devagar. Os postais e cartas escritos a amigos de longe, fazendo-os perto, pensando-os, contando-lhes os processos de fora ou de dentro.
E a solidão. A capacidade para estar. Em mim. Presente. Intensa com intenção.
A solidão que valida o que veio de fora e que integra, se integra com o que já estava dentro.

Assim construo. Assim arranjo força, energia, para continuar a  construir. Para continuar a trabalhar, a solo, num projeto que me exige presente, intensa, com intenção.
Empreender é saber parar, é saber estar no silêncio de dentro quando o trabalho é tão para fora. 
E num trabalho como este, de comunicar e expressar, de apresentar e debater, de contactar e reformular, de ler e sistematizar, o momento de escuta torna-se imprescindível, evidente e necessário. A escuta dos silêncios que descansam, que sistematizam e que preparam para nova ação.
Empreender não é processo fácil. Mas é processo doce, ritmado, entregue e intenso, que enche de momentos os tempos que lhe entregamos.
E nesses momentos de ação, esteja a sintonia do silêncio presente, para equilibrar e sustentar as asas que insistem em querer voar. 

(Texto original em Português)

20 de Maio, numa  tarde enevoada de Domingo, 12 belas mulheres diferentes, dos 20 aos 70 anos, fizeram de um Gabinete de Estética do Porto o ponto de encontro. O propósito? Aceitar o convite feito pelas donas  desse estabelecimento para uma tarde de mistura entre a Psicologia Positiva e o leve sabor de pedaços de chocolate. 

Esta foi a original forma que tiveram Catarina e Teresa, as donas deste Gabinte de Estética, para "dar às suas clientes habituais um presente especial de reconhecimento". Nem vouchers para um corte de cabelo grátis, nem meia hora de massagem extra, mas um workshop de 3,5 horas sobre otimismo na vida quotidiana! Algo que pudesse dar às convidadas uma dose extra de energia na vida do dia a dia, um espaço para pensarem nelas próprias e uma oportunidade para ouvir sobre o lado mais positivo da vida. 
E foi assim, com muitos exemplos, atividades práticas, dinâmicas, espaço para partilhas espontâneas e muito bom humor, que as horas passaram sem serem notadas. Sem pressas nem demasiado planeamento,  com todo o tempo disponível para, na sala de formação improvisada (entre secadores de cabelo e óleos de massagem) sentar ou mover-se, a ouvir falar sobre "otimismo inteligente", criatividade, gratidão, perspetiva e saborear...Pequenos pedaços de chocolate!
Uma tarde a partilhar histórias focadas no melhor de cada uma, com música, doces dos Açores, e toda a atenção de quem não se cansa e mantem um sorriso apesar de tudo. Mulheres valentes em ação.

Uma excelente oportunidade para aTHINKING-BIG aplicar o conhecimento fundamental dos livros e artigos sobre Psicologia Positiva ao mais prático dos ambientes e da forma mais espontânea, inspirando e recebendo inspiração da verdade da vida quotidiana.

"A vida não é simples" - dizia alguém no intervalo - "mas vale a pena levá-la com uma boa gargalhada de Domingo!" 

4 dias. 4 horas cada sessão. 10 profissionais com cargo de chefias intermédias. 4 manhãs de formação.
De 30 de Abril a 3 de Maio, as manhãs passaram de forma diferente para estes profissionais da MRW, numa sala cheia de luz, a participar na formação em "Liderança Positiva".

A MRW é uma empresa espanhola altamente orientada para o bem-estar dos seus profissionais e com um departamento de RH (ao qual chamam "Departamento de Pessoas"), muito pró-ativo e aberto.
Por esta razão, quando contactaram a THINKING-BIG com a necessidade de um plano de formação completo sobre o tema "Comunicação para chefias Intermédias", foi fácil chamar a atenção para a vanguarda da investigação mais recente e atualizada na área da Psicologia Positiva nas Organizações.

Assim, em vez da habitual formação nesta área, focada apenas nos temas como a assertividade, a comunicação não verbal, os processos orientados por objetivos, foram usadas duas sessões para falar de algo mais.
Absorvendo o conhecimento dos estudos apresentados por Kim Cameron, Sarah Lewis e Alex Linley, sobre este tema, e os fundamentos da Psicologia Positiva, centrados no bem-estar, apresentados por M. Seligman e Don Clifton entre tantos outros, construiram-se duas sessões interativas focadas em "líderes  autênticos e positivos".

Falou-se da importância do "Fluir" (Flow), um conceito de Csikszentmihalyi, sobre Mindfulness, sobre "otimismo inteligente", tão desenvolvido por Carmelo Vázquez, e sobre o papel das Emoções Positivas nas organizações. Vários casos de estudos em empresas que já usam estas práticas "positivas" foram apresentados e discutidos, como forma de exemplificação e validação prática, o que ajudou bastante a ver a aplicação das ideias apresentadas.

Foi também usada a abordagem das "forças pessoais", aplicada ao trabalho de gestão de processos e pessoas, e uma visão prática sobre a importância do reforço positivo dentro da equipa, baseada no talento.

No final, os 10 participantes referiram não só aplicações ao seu quotidiano laboral, mas também nas suas vidas pessoais. Neste grupo extramenente aberto, falou-se espontaneamente sobre valores pessoais, perspetiva de vida e sobre a importância de pensar grande, de uma forma sempre dinâmica, interativa e com "ganas".

Passo a passo parece ser que as organizações vão mudando as suas perspetivas em direção a um cenário mais orientado às pessoas, ajudando-as a desfrutar mais do seu trabalho, das suas relações no espaço laboral e a serem mais produtivos de uma forma mais autêntica.

Um viva (ou um "Olé!") à MRW, que abre as portas à inovação social e aposta em formações deste estilo, que pretendem trazer algo mais ao mundo empresarial!

Depois de todos estes anos a dar formação a executivos, é interessante ver como continua a ser desafiante perceber os seus feedbacks e os seus níveis de motivação durante a primeira sessão. Na maioria das vezes, quando tudo corre de forma suave ou de um modo claramente positivo e interativo, o nível geral de energia na sala sobe e pode sentir-se de forma espontânea e clara que tudo está a ir no caminho certo, desejado. Mas em alguns casos, especialmente nos casos das "manhãs de segunda-feira", as dúvidas levantam-se:  "Estou a fazer o meu melhor a motivá-los para o tema?"; "Estou realmente a apresentar os conteúdos mais adequados e úteis para as suas necessidades?"; "Estes são os melhores exemplos que podia dar, para este grupo em particular?"...Muitas vezes, só a continuação das sessões acaba por trazer a resposta. Mas noutras, há pequenas coisas que acontecem que reafirmam o caminho. Uma pequena conversa, um detalhe, ou um e-mail curto, como o que se segue, recebido no final de uma dessas "sessões de segunda-feira", numa empresa de Barcelona:

"P.D. Pese a mi cara de cansado, de lunes, de incrédulo, de haber perdido el Barça, etc. el curso me pareció interesantísimo, y lamento no poder asistir el miércoles."
(PS- Apesar da minha cara de cansaço, de segunda-feira, de incrédulo por o Barça ter perdido, etc., o curso pareceu-me interessantíssimo, e lamento não poder assistir à sessão de quarta-feira."

Estas são as pequenas coisas que fazem seguir em frente. Pequenos detalhes que mantêm o ânimo e imprimem a força para continuar a tentar o melhor em cada curso!

(Texto original em Português)

No dia 30 de Abril, no forum mensal da MRW, em que pessoas de várias áreas são convidadas para uma conversa inspiradora, o palco abriu-se a Edite Amorim. Como oradora convidada, falou durante 2 horas de experiências, projetos e ideias inspiradas e inspirando a Pensar Grande aos mais de 50 colaboradores presentes. A energia que inundou as duas horas e o acolhimento bem cálido fizeram deste evento uma excelente oportunidade de partilhas e criação de sinergias.

Frankl, V. (1946). Em busca de sentido. Editora Vozes



Psiquiatra austríaco, Frankl relata no livro a sua própria experiência nos campos de concentração que o levou à descoberta de um novo ramo da psicoterapia, a logoterapia (do Grego logos, "sentido"). Segundo Viktor Frankl, reconhecido autor, a nossa vida não seria regida pela procura do prazer, como afirmava Freud,mas pela  busca de sentido e significado da vida.  
Um fabuloso relato em primeira pessoa, que confirma as palavras de Nietzsche: "Quem tem pelo que viver, pode suportar quase qualquer como". 

Sábado, 31 de Março, no JeniAL (Junior Enterprise National integration - Attitude and Leadership), a THINKING-BIG promoveu dois workshops sobre "Pensar dentro, fora e acima da caixa " para junior empresários.
O ponto de encontro foi o  Instituto Politécnico de  Leiria, Portugal. O evento, organizado por uma enérgica e pró-ativa equipa, teve a sala cheia de gente jovem, com vontade de fazer a diferença e de falar sobre os outros lados da crise, e de formas de explorar as suas próprias forças.

Gargalhadas, movimento e imensas histórias e ideias, num dia de sol, a partilhar experiências com dois belos grupos de futuros empreendedores portugueses.  

(Fotografias por Nuno Rosa)